19 de out. de 2010

BULGARI, a História

BULGARI
fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com

Ela é famosa por suas criações exuberantes. Os relógios são enormes e as jóias refulgem com suas pedras raras e coloridas. Cobriu de jóias celebridades e realeza por décadas como Sophia Loren, Grace Kelly, Audrey Hepburn, Ingrid Bergman, Susan Sarandon, Nicole Kidman e Claudia Schiffer. Uma marca secular que fez história com o estilo da jóia italiana. Em Roma, Paris, Londres, Nova York ou Los Angeles, B V L G A R I é a palavra para excelência, designer moderno e prestigio. A expressão mais sofisticada para o estilo e a beleza.
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A história
A saga começou em meados do século 19, quando Sotirio Bulgari, descendente de uma família grega e que trabalhava fazendo escultura em peças e objetos de prata e ferro na pequena vila de Epirus, imigrou, juntamente com um amigo, para a Itália, onde em 1884 abriu sua primeira loja na Via Sistina em Roma, comercializando pulseiras, cinturões e pequenas jóias. Regressou à Grécia para se casar. De volta a Itália viu seus negócios prosperarem e tornou-se um famoso ourives, em cuja loja se compravam presentes elegantes e talheres cinzelados. Seus primeiros clientes famosos foram a filha de Benito Mussolini e seu marino, o Conde Ciano.
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Com a ajuda de seus filhos, Constantino e Giorgio, em 1905 foi aberta uma outra loja na Via Condotti, que até os dias de hoje permanece como a principal loja da marca. Durante as primeiras décadas do século 20, os dois irmãos desenvolveram um grande interesse por pedras preciosas e jóias. Foi nesta época que a B V L G A R I entrou de vez na esfera das grandes grifes internacionais e no mercado de luxo com a apresentação, de um par de brincos, criado por Constantino Bulgari, em estilo Art Deco, feitos com diamantes, safiras, rubis e esmeraldas, na exposição Internacional de Artes e Joalheria em Paris no ano de 1925. Nesta década a loja localizada na Via Condotti já exibia vitrines com display que davam mais ênfase às jóias.
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Na década de 50 a empresa começou a lançar suas coleções únicas. Somente nos anos 70 a marca começou a se expandir internacionalmente, abrindo lojas nas cidades de Nova York, Paris, Genebra e Monte Carlo. Aos poucos, a marca firmou-se entre ourives e joalheiros internacionais, que passaram a oferecer seus produtos a uma elite restrita. Em 1977, a marca introduziu sua primeira coleção de relógios. Pouco depois, em 1980, a empresa criou a Bulgari Time S.A., uma subsidiária localizada na cidade suíça de Neuchatel responsável pela produção exclusiva de seus relógios. Durante esta década, a expansão internacional da marca se acelerou ao comando dos netos do fundador, Paolo e Nicola, e no início dos anos 90, a grife italiana aumentou sua linha de relógios.
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Dois anos depois, marcou posição no mercado de alta perfumaria e lançou sua primeira fragrância, “Bvlgari, Eau Parfumée”, uma colônia de chá-verde dedicada a homens e mulheres. Depois da introdução de “Bvlgari pour Femme” (1994) e “Bvlgari pour Homme” (1995), a linha de perfumes foi reforçada com o lançamento, em 1996, do Extrême, uma versão mais concentrada do primeiro perfume da marca; do “Black”, em 1998; do Bulgari BLV, um perfume floral e amadeirado, em 2000; o Bulgari Aqva, em 2005; e mais recentemente, em 2008, com o Bulagri Aqva Marine, inspirado nas cores e na transparência de águas cristalinas, levando a uma atmosfera de refrescância, desde a cor verde água glacial de sua embalagem, até seu aroma fresco e aquático, que na nota de coração, conta com a presença de um componente recém-chegado ao mundo da perfumaria, a posidônia, uma espécie de alga encontrada nas profundezas do oceano; e o Jasmin Noir, uma rica mistura de volúpia de seiva verde, gardênia, alcaçuz e preciosas notas lenhosas com acentos de amêndoa, licor e feijão Tonka, encarnando a essência da marca e refletindo os mais ricos e mais nobres códigos do legado de uma joalheria de luxo.
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De 1993 a 2003, a grife B V L G A R I, sinônimo de glamour e luxo, aumentou seu lucro líquido, aumentou o número de lojas, ingressou em novos mercados e ampliou sua gama de produtos passando a produzir peças de decoração, uma coleção de prata, bolsas de couro, óculos (1998) e uma linha de produtos de mesa e presentes. Isto sem contar os luxuosos hotéis da marca.
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Recentemente, em 2007, a grife italiana estreou no segmento de cosméticos com o lançamento de uma completa linha de produtos para a pele (Bvlgari Gem Essence). Todos os produtos da linha foram formulados com gemas e pedras preciosas, como safira e turmalina, dissolvidas em pó, sem a utilização de solventes químicos na fórmula. Os ingredientes têm alto poder energético, grande concentração de minerais e oligoelementos que, além de hidratar a pele, ativam a renovação celular. A Gem Essence é composta por três linhas: Precieuse, indicada para peles maduras; Lumiere, para peles jovens, mas que precisam de vida e luminosidade; e uma terceira linha, de limpeza. No total são 15 produtos, praticamente convertidos em jóias a julgar pelos frascos. A linha atualmente é distribuída em 250 pontos de vendas selecionados na Itália, Espanha, França, Suíça e Ásia, e, em 2008, estreou no mercado americano. Sem dúvida, a B V L G A R I se consolidou como uma poderosa potência européia que não pára de crescer.
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As lojas
Suas chiques e sofisticadas lojas estão espalhadas por cidades como Nova York, Beverly Hills, San Francisco, Boston, Chicago, Las Vegas, Houston, Orlando, Milão, Dubai, Roma, Paris, Londres e São Paulo.
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O design das lojas na cidade de São Paulo une inovações arquitetônicas com materiais clássicos das tradições italianas. Madeira de pêra e delicadas tiras de sicômoro mesclam-se aos mármores italiano Rosa Asiago e Botticino. A exclusividade está presente em todos os detalhes da “maison”. O primeiro andar da loja da Rua Haddock Lobo, por exemplo, é reservado à joalheria e aos relógios, enquanto o segundo andar tem um parapeito em mármore Encausto amarelo que circunda o espaço loft, dedicado aos acessórios e às vendas particulares. Quanto aos afortunados que entrarem na nova loja, localizada no Shopping Iguatemi, serão recebidos com os últimos lançamentos da marca, como os relógios Ergon, em várias versões, e a coleção de jóias Astrale em ouro e diamantes raros lapidados com esmero. Aliás, a mesma variedade de coleções de lojas em Roma, Paris ou Nova York, está ao alcance também dos brasileiros como perfumes, gravatas de sete dobras em seda pura, bolsas, acessórios masculinos e femininos em couro confeccionados à mão, lenços e echarpes com estampas diferenciadas, entre outros luxos. Se você tem uma jóia ou relógio da marca B V L G A R I, certamente faz idéia da precisão e do rigor com que a empresa italiana molda seus artigos. Tudo milimétricamente correto, elegante e funcional.
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Os hotéis
Diárias (caríssimas) entre €700 e €3.500, por quarto duplo. Reserve um quarto, de preferência, com vista para o jardim. As reservas para o spa também devem ser feitas com antecedência. Tudo isso começou em abril de 2004 com a inauguração do primeiro B V L G A R I Hotels & Resorts, uma parceria com o grupo Marriott International (que faz a gestão da Ritz Carlton Hotel) no valor de US$ 800 milhões. Situado na luxuosa e badalada cidade de Milão na Itália, e próximo ao imponente Teatro Scala e ao horto botânico, transformou-se na morada mais badalada da cidade e escolha preferida de estilistas, modelos, milionários e viajantes sofisticados. A sua localização não poderia ser melhor: em pleno La Brera, bairro que se desenvolve em torno da rua que lhe deu o nome, e onde se vive uma atmosfera descontraída e pacata. Por se encontrar numa zona assumidamente residencial e com inúmeras charutarias, mercearias charmosas, galerias de arte, restaurantes de cozinha tradicional, livrarias e lojas de grifes famosas, o hotel está envolto pelo ambiente indicado para qualquer morada que se preze pela elegância sofisticada, mas discreta. Apesar de estar localizado no burburinho da cidade, é um oásis de tranqüilidade, com 4 mil metros quadrados de jardins. Os 58 quartos escondem-se por detrás de portas maciças. Apesar de não possuírem dimensões extraordinárias, a sua decoração no melhor estilo hotel-butique, de forma minimalista, em tons neutros, proporciona todo o conforto, com uma atenção soberba aos detalhes: rádios com visual antigo da marca Tivoli, televisões de plasma, banheiras em mármore travertino e, é claro, muitos produtos B V L G A R I. O cliente do hotel é brindado com alguns mimos: personal shopper, para quem quer companhia na hora de fazer compras, guest advice para recomendar o que fazer na cidade, check in e check out no quarto, tratamentos estéticos, personal trainer e serviço de entretenimento para as crianças. O hotel também oferece serviços inusitados como videogame PlayStation, locação de Porsche e Ferrari, aula de pilotagem em Monza e passeio de hidroavião no Lago di Como. O sucesso do hotel foi tão grande que uma segunda unidade foi inaugurada na paradisíaca Bali em 2006. O The Bulgari Hotel, situado no alto de uma falésia perto do templo Uluwatu, na província de Jimbaran, Indonésia, um dos destinos exóticos mais famosos do mundo, oferece total privacidade e uma fantástica vista panorâmica do oceano Índico abençoada por um magnífico por-do-sol e acesso direto à praia privativa. O resort é composto de 58 Villas: 54 unidades luxuosas com 300 metros quadrados com ambientes externos únicos; além de outras três com 500 metros quadrados, com dois quartos; e a Bvlgari Villa com 1.600 metros quadrados composta por três quartos, home theater e apartamento separado para o staff (empregados). A propriedade também oferece um spa (considerado um dos mais sofisticados do planeta), dois restaurantes, área para eventos e, é claro, uma loja da marca B V L G A R I. O hotel foi projetado por Antonio Citterio, mestre na conjugação de geometrias e estilos, conjugando na perfeição o design contemporâneo com as linhas tradicionais balinesas, aproveitando materiais típicos do local. Todo o mobiliário foi desenhado exclusivamente para o resort e a arquitetura paisagística foi desenvolvida por um especialista local.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1884
● Fundador: Sotirio Bulgari
● Sede mundial: Roma
● Proprietário da marca: Bulgari Group
● Capital aberto: Sim (1995)
● Chairman: Paolo Bulgari
● CEO & Presidente: Francesco Trapani
● Faturamento: €926.6 milhões (2009)
● Lucro: - €47.1 milhões (2009)
● Valor de mercado: €2 bilhões (julho/2010)
● Lojas: 273
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim (2 lojas)
● Maiores mercados: Japão, Estados Unidos e Itália
● Funcionários: 4.100
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Jóias, relógios, óculos, perfumes e bolsas
● Ícones: O design de suas jóias
● Website: www.bulgari.com
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A marca no mundo

Atualmente a B V L G A R I possuí 273 lojas ao redor do mundo, tendo seus produtos (jóias, relógios, perfumes, artigos em couro, óculos e canetas) voltados para um público rico e famoso. Seus produtos, perfumes, bolsas e acessórios, são comercializados dentro de badaladas lojas de departamento e em chiques a´reas de compras espalhadas por 150 países. As jóias (42%) e relógios (24%) representam a maior parte do faturamento da empresa. Os maiores mercados da B V L G A R I são Japão (22%), Estados Unidos (14%) e Itália (12%).
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Você sabia?

B V L G A R I é a terceira maior joalheria do mundo depois de Cartier e Tiffany & Co.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

CARTIER, a História

CARTIER
fonte:http://mundodasmarcas.blogspot.com


Alianças famosas, anéis clássicos e relógios luxuosos fazem parte do universo chique da marca mais tradicional no segmento de joalherias: a CARTIER. Uma das mais antigas joalherias do mundo, satisfazendo aos caprichos igualmente da realeza e das estrelas do cinema, a CARTIER goza de uma reputação por vender apenas jóias e acessórios da mais alta qualidade. A grife, que segue a filosofia “Inovar sem perder a classe, transformar com bom gosto e ser a vanguarda da criação com a audácia da excelência”, é sinônimo de luxo desde que foi lançada.
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A história
A história da tradicional joalheria começou em 1847, quando Louis-François Cartier assumiu o controle da pequena oficina de jóias de seu tio, Adolphe Picard, localizada no número 29 da Rue Montorgueil, na rua mais cara e chique de Paris, e patenteou sua própria marca, o famoso coração entre suas iniciais L e C num losango. Surgia a Mason Cartier. Apenas quatro anos depois, Napoleão III subiu ao poder, e através da Condessa Nieuwerkerke, o jovem Cartier tornou-se fornecedor da Corte Real. Em 1853, implantou o atendimento personalizado e elitizado, abrindo suas portas para uma clientela privada e exclusiva. Pouco depois, em 1859, alugou uma sede no Boulevard des Italiens, cuja vizinhança era a mais sintonizada na moda em Paris. As jóias de CARTIER eram caracterizadas por um toque leve, arejado, em contraste com os ornamentos formais e pesados do período. Nesta época, a CARTIER encantou a imperatriz Eugénie que encomendou um serviço de chá em prata. Esse era o empurrãozinho que a marca precisava para ir cada vez mais longe.
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Em 1872 seu filho, Alfred, entrou como sócio no negócio e expandiu-os consideravelmente. Isto incluiu relógios, que Louis-Francois tinha apenas mostrado interesse. Seu outro filho, Louis, também entrou na sociedade em 1898, e a loja passou a se chamar Alfred Cartier & Fils. No ano seguinte a loja mudou de endereço indo para a 13 Rue de La Paix e transformou o Bairro Vendôme no coração internacional da joalheira.
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A CARTIER de Londres foi aberta em 1902 no número 4 da New Burlington Street, comandada por Pierre Cartier. Nesta época a grife recebeu um pedido de 27 tiaras e diademas para a cerimônia de coroação de Eduardo VII, o rei da Inglaterra, que declarou “Cartier, joalheiro dos reis, rei dos joalheiros”. Dois anos mais tarde, o rei honrou CARTIER com o certificado de Fornecedor da Corte e a marca se impôs como a mais prestigiosa do mundo. Inovador, Louis Cartier assina, em 1904, o primeiro relógio de pulso com pulseira de couro do mundo, desenvolvido especialmente para seu grande amigo, o aviador brasileiro Santos Dumont, que reclamou da não comodidade dos relógios de bolso durante os vôos. Cartier assumiu o desafio, desenhando um relógio de pulso plano com um peculiar aro quadrado. Porém, somente em 1911 esse relógio começa a ser comercializado e hoje, mais de 90 anos depois, a coleção de relógios Santos Dumont conserva todos os seus parafusos.
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Em 1906, Louis e seu irmão mais novo, Pierre, fundaram a Cartier Fréres. Ainda nesse ano, Jacques Cartier assumiu a loja de Londres e a empresa produziu suas primeiras jóias em estilo Art Deco, com formas abstratas e geométricas. Em 1909, Pierre Cartier, abre loja em New York, localizada no número 712 da badalada Fifth Avenue. No ano seguinte a marca abriu lojas em Moscou e no Golfo Pérsico. Em 1942, Louis Cartier faleceu, e seus sucessores foram incapazes de continuar sem o seu gênio artístico. Como resultado, a companhia tornou-se financeira e artisticamente estagnada. No início dos anos 70, um grupo de investidores, liderados por Robert Hocq, comprou as três Maisons Cartier (Paris, Londres, Nova York) e assumiu a grife. Neste momento, a CARTIER passou de uma empresa familiar para uma multinacional e a marca ganhou um sopro de juventude e de modernismo tendo Alain Perrin como seu principal executivo. Em 1973, foi criado o conceito Les Must de Cartier (desenvolvimento de produtos como jóias, óculos e acessórios em couro mais acessíveis e modernos, mas com a tradição CARTIER). Foi o momento da ampliação da oferta de produtos (artigos de couro, canetas e isqueiros) e, conseqüentemente de clientes. Em 1978 todo grupo é unificado em uma única empresa chamada Cartier Monde. A Maison continua a desenvolver-se sem perder seu refinamento e tradição. Aparece a linha de perfumes, novos modelos de relógios, artefatos em couro, além da “Colection Ancienne Cartier”, a qual reúne peças para mostrar a evolução histórica e artística da joalheria. Mais tarde tal coleção passa a se chamar “Cartier Collection”.
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A loja CARTIER de Nova York decorada para o Natal
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Nos anos seguintes a marca inaugura inúmeras lojas em cidades cosmopolitas. Entre as inaugurações de butiques pelo mundo, um dos destaques atuais foi a instalação, em 2003, na chique Avenue des Champs Elysées, número 154. Um novo cenário para o espírito CARTIER, grife que descobriu que a platina é mais duradoura que o ouro branco e desenvolveu o diamante em forma de baguete (retangular).
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A linha do tempo


1888
Lançamento dos primeiros relógios de pulso da joalheria.
1906
Introduz a primeira caneta com linhas ovais.
1910
Produz um anel com o diamante azul Hope, de impressionantes 44 quilates.
1911
Lançamento do relógio The Santos, inspirado no modelo feito por Louis em 1904 para o aviador Santos Dumont.
1912
Lançamento do relógio Cométes.
Também são lançados os relógios Baignoire e Torture, produzidos até os dias de hoje.
1914
Atendendo a um pedido do Duque de Windsor, a CARTIER confeccionou um broche motivo Panthére em platina, sobre uma safira caxemira em cabochão de 152,35 quilates, a fim de presentear sua esposa. A partir daí as jóias com a pantera passam a ser desejadas pelas mulheres e o sucesso imediato fez com que a rainha dos felinos se tornasse um dos símbolos da refinada Maison.
1924
Lançamento do anel de três argolas com três colorações de ouro, conhecido nos Estados Unidos como Trinity. O legendário anel foi criado especialmente para um amigo de Cartier, o poeta Jean Cocteau. Trata-se de um anel com as cores do ouro: branco para a amizade, amarelo para a fidelidade e rosa para o amor. São as três alianças que formam um dos símbolos da CARTIER.
1933
Lançamento do primeiro relógio a prova d'água do mundo, o Pasha.
1970
O famoso Love Bracelete é criado pela CARTIER de Nova York, obra de Aldo Cipullo.
1978
Lançamento do relógio The Santos em ouro e metal.
1981
Lançamento dos perfumes The Must de Cartier e Santos.
1988
Lançamento do perfume Déclaration.
1993
Lançamento dos relógios de maquinismo Chrono Reflex para os modelos Pasha de Cartier, Cougar e Diabolo de Cartier.
Lançamento das mini-carteiras Panthère em crocodilo pastel.
1995
Lançamento do perfume So Pretty.
2001
Lançamento da coleção de jóias Meli Melo à base de pedras brasileiras, como a água-marinha e a granada laranja.
Lançamento da revista Cartier Art que perpetua três valores fundamentais da marca: criatividade, autenticidade e originalidade.
2003
Criação da coleção Lês Délices de Goa, uma coleção de jóias confeccionadas com pedras coloridas.
Lançamento do perfume feminino Lê Baiser du Dragon.
2005
Lançamento da nova coleção de relógios Santos 100, confeccionados em aço, em comemoração aos 100 anos de criação da série Santos Dumont. Após 100 anos, o relógio conserva todos os seus parafusos originais e somente 5 artesãos no mundo sabem como montá-lo com perfeição.
2010
Lançamento do perfume unisex Essence D’Orange.
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Clientes famosos
Na história da CARTIER, há muitas pessoas famosas que foram clientes fiéis, como o Duque e a Duquesa de Windsor e o ator Richard Burton, comprou para Elisabeth Taylor o diamante Burton-Taylor, de 69,42 quilates. Hoje em dia, a atriz italiana Monica Bellucci (protagonista de filmes como Matrix Reloaded, Malena e A Paixão de Jesus Cristo) é a embaixadora internacional da marca.
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Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1847
● Fundador: Louis-François Cartier
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: Compagnie Financière Richemont S.A.
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Johan Rupert (Richemont)
● CEO & Presidente: Bernard Fornas
● Faturamento: US$ 3 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: US$ 4.052 bilhões (2010)
● Lojas: 286
● Presença global: + 130 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Jóias, relógios e perfumes
● Ícones: As alianças e relógios
● Website: http://www.cartier.com/
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca CARTIER está avaliada em US$ 4.052 bilhões, ocupando a posição de número 77 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no Brasil
A joalheria está presente no Brasil desde o inicio dos anos 70, inicialmente representada pela Natan. Em junho de 1997, com resultados encorajadores, a CARTIER decide vender suas exclusivas jóias no país. Assim, inaugura sua primeira loja na rua Haddock Lobo, em São Paulo. Com o êxito obtido e uma rede de revendedores pequena, mas qualitativa, decide abrir, em dezembro de 1999, uma outra loja em Ipanema, no Rio de Janeiro permitindo assentar a marca nas duas principais cidades do país. Recentemente a terceira loja da grife foi inaugurada dentro da luxuosa Daslu. Devido a crise econômica que assolou o mundo a partir de 2008, a CARTIER manteve apenas a loja de São Paulo em funcionamento.
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A marca no mundo
A CARTIER, maior joalheria do mundo, produz e vende além de jóias, relógios, perfumes, artigos em couro e acessórios, em suas 286 lojas próprias e revendedores licenciados (cerca de 10 mil) em 130 países ao redor do mundo. Aproximadamente 3/4 das vendas provém de jóias e relógios. A CARTIER, hoje, integra o Grupo Richmont, um dos três maiores conglomerados que controlam o mercado de luxo.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

TIFFANY, a História

TIFFANY
fonte:www.casodesucesso.com.br
Uma vitrine repleta de jóias é capaz de deixar qualquer mulher hipnotizada. Ainda mais se a vitrine em questão for a da Tiffany & Co., uma das mais famosas joalherias internacionais. A lendária joalheria, imortalizada pela atriz Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo, se transformou em sinônimo de bom gosto, glamour e elegância no mundo todo. Seja no item mais barato, seja no mais caro, a matéria-prima é da mais alta qualidade. Suas preciosidades seduzem socialites, top models, figuras do showbussiness e apaixonados à procura do anel de noivado mais cobiçado do mundo.
Charles Lewis Tiffany
A história da Tiffany & Co. teve início no dia 18 de setembro de 1837, quando os jovens Charles Lewis Tiffany e John B. Young, com apenas US$ 1 mil para investir em um bom negócio, fundaram a Tiffany & Young na cidade de Nova York, no número 259 da Broadway. A proposta era estabelecer um comércio de artigos de luxo e papelaria para a casa e o escritório. Uma das novidades da loja era a etiqueta com preço não negociável, uma política revolucionária para a época.
Em 1837 foi adotado um dos ícones da economia norte-americana, a tradicional caixinha azul (conhecida como Blue Box), uma marca registrada da empresa. A cor azul (na verdade um azul piscina) foi registrada como marca, sendo utilizada em suas sacolas, embalagens e material promocional. No decorrer do tempo, a cor se tornou parte da identificação da marca. Batizada de Tiffany blue, ela passou a garantir que os embrulhos envolvendo os produtos da loja fossem reconhecidos a muitos metros de distância. Em 1845 foi lançado o primeiro catálogo da loja, o famoso: The Blue Book.
Com o passar dos anos, A Tiffany foi sendo incorporada ao crescimento da cidade de Nova York, fazendo parte dos momentos mais celebrados na vida de seus clientes. Presentes de aniversários, pratarias, anéis de noivados, listas de casamentos e até artigos para bebês podiam ser encomendados na loja. O negócio que tinha começado como um pequeno empório de artigos de luxo e papelaria começava a se tornar um ícone de diversidade, status e bom gosto. Charles Tiffany assumiu o controle total do negócio em 1853 e mudou o nome da loja para TIFFANY & CO.
A partir da década de 1850, a Tiffany começou a ganhar reconhecimento internacional pelos seus artigos de luxo. A Imperatriz Eugênia, da França, considerada exemplo de elegância para a época, presidiu as duas primeiras exposições de jóias, em Paris, nos anos 1855 e 1867, quando a Tiffany tornou-se a primeira empresa americana a ganhar o Prêmio de Qualidade em Prata, fato inédito para as casas americanas de design até então, o que a colocou em condições de igualdade com as tradicionais joalherias européias.
Em 1877, a Tiffany & Co. surpreendeu o mundo com um dos maiores e mais raros diamantes amarelos jamais visto, encontrado nas minas de Kimberley, na África do Sul. Sob a direção de George Frederick Kunz, o primeiro geólogo a ser contratado pela joalheria, o diamante de 187 quilates foi cortado em 90 facetas, conferindo à pedra um inesquecível brilho de fogo. Batizado de Tiffany Diamond, tornou-se o símbolo da arte da Tiffany em lapidação e corte de pedras. Foi nessa época que a empresa passou a ser considerada a Rainha dos Diamantes.

Loja da Tiffany & Co. na 5a Avenida, Manhattan - NY.
Incorporada definitivamente na cultura americana, a Tiffany passou a desenvolver designs especiais para celebrar momentos históricos. Em 1885, a joalheira foi chamada para redesenhar o Grande Selo dos Estados Unidos, estampado na nota do dólar. O convite para a inauguração da Estátua da Liberdade, em 28 de outubro de 1886, também foi desenhado e gravado em suas oficinas.
O filho de Charles, Louis Comfort Tiffany, estabeleceu em 1902 o departamento de design e manufatura de jóias conhecido como Tiffany Art Jewerly. Um andar inteiro da joalheria foi dedicado à exibição das criações dos Tiffany Studios, o ateliê de Louis Confort Tiffany, onde funcionava uma espécie de laboratório de criação para o jovem designer. Louis ficou conhecido por suas peças coloridas e esmaltadas, esculpidas em forma orgânica. Inspiradas na flora e fauna americanas, elas refletiam o espírito do Art Nouveau. Jóias e objetos de design como as famosas Tiffany Lamps iriam se tornar peças de colecionadores, presença garantida nos acervos dos grandes museus do mundo.
Em 1940, a Tiffany & Co. mudou-se para o atual endereço: 727, 5ª Avenida, esquina com a rua 57, em Manhattan. O elegante prédio de cinco andares, desenhado pela firma Cross&Cross, foi incluído como um dos prédios no Registro Nacional de Locais Históricos Americanos. A entrada da loja é guardada pela figura mitológica do deus Atlas. Trata-se de uma estátua de aproximadamente trinta centímetros que está na Tiffany desde 1850.
Na década de 1950, o designer Jean Schlumberger foi convidado para ser o desenhista exclusivo da casa, dando continuidade a um legado de designers de renome, assinando coleções autorais. Jean Schlumberger transformou as maravilhas da natureza, pássaros exóticos, flores e a vida marinha em fantásticas jóias.
Em 1950, o escritor Truman Capote, especialista em crônicas da sociedade nova-iorquina, lançou o livro Breakfast at Tiffany´s (Bonequinha de Luxo - tradução nacional). Onze anos mais tarde, em 1961, Hollywood produziu o filme baseado no livro, convidando a atriz Audrey Hepburn para o papel da irreverente Holly Golightly, uma garota de programa que sonha casar com um milionário e de cuja máxima ninguém esquece: ¨Nada de ruim pode acontecer a você na Tiffany¨. A cena em que a atriz contempla a vitrine da Tiffany & Co., enquanto seu príncipe encantado não vem, imortalizou a marca. O filme reforçou essa imagem da marca como símbolo de algo bonito, exclusivo e também de um lugar muito agradável de ir.

A famosa caixa azul.
Somente em 1963, a empresa inaugurou sua primeira loja fora da cidade de Nova York, em São Francisco, Califórnia. E em 1972 inaugurou sua primeira loja internacional, no Japão, iniciando a expansão internacional da marca. Em 1974, foi a designer Elsa Peretti que inaugurou uma nova estética caracterizada pela abstração de formas naturais, como lágrimas, corações, ossos, maçãs, feijões e estrelas dos mar. Por sua vez, Paloma Picasso marcou o retorno da cor e da opulência da moda com jóias cheias de vitalidade e imaginação, tornando-se um ícone do glamour. Finalmente, em 1986, a joalheria ingressou no mercado Europeu com a inauguração de uma loja na cidade de Londres.
A empresa desembarcou no Brasil em 2001, com a inauguração de uma loja no luxuoso shopping Iguatemi. A inauguração da loja, festejada com um desembrulhar da famosa caixa azul, teve direito à trilha do filme Bonequinha de Luxo e covers da atriz Audrey Hepburn na pele de Holly Golightly. Em pouco tempo de atividade, a Tiffany paulistana já entrou para o roteiro dos objetos de desejo na cidade. Em outubro de 2003, mais uma loja foi aberta na cidade, dessa vez na rua Haddock Lobo. As duas lojas em São Paulo são os únicos pontos de venda da marca na América do Sul. Um fato interessante é que apenas no Brasil as vendas dos produtos Tiffany & Co. são parceladas em até três vezes.
Hoje, o diretor criativo da Tiffany, John Loring, também autor de mais de dez livros sobre a empresa, explica que a proposta da Tiffany até hoje é a mesma, ou seja, desenhar peças que se perpetuam. Segundo Loring, o ponto de partida para o estilo Tiffany são as idéias simples mostradas de uma maneira totalmente inesperada. Além das jóias, a companhia vende: relógios; artigos de prata, cristal, vidro e porcelana; talheres diversos; materiais gravados e acessórios de moda. Produtos de fragrância são vendidos sob as marcas registradas de Tiffany, Pure Tiffany e Tiffany for Men.
A Tiffany & Co., terceira maior joalheria do mundo, possui uma ampla linha de produtos vendidos em suas 170 lojas espalhadas pelo mundo. Cerca de 83% do faturamento de US$ 2,6 bilhões provém da venda de jóias. Somente a marca Tiffany & Co. está avaliada em US$ 4 bilhões, ocupando a posição de número 79 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

Empresa: Tiffany & Co.
Site: www.tiffany.com
Contato: através do site
Ramo de atividade: joalheria
Funcionários: 8,9 mil
Faturamento: US$ 2,64 bilhões

HSTERN, a História


HSTERN
fonte: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com

Entre as estrelas mundiais do mercado de jóias, uma brilha verde e amarelo. Na mesma constelação da francesa Cartier, da italiana Bulgari e da americana Tiffany está a brasileira H.STERN. Jóias com design exclusivo, que ficam marcadas para sempre. Esta é a atual filosofia da brasileiríssima joalheria, responsável por estabelecer uma nova escola de design de jóias e por ter revolucionado o mercado mundial de pedras preciosas.
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A história

O senhor Hans Stern nasceu em Essen na Alemanha cego e só começou a enxergar, com o olho direito, aos 2 anos de idade. Quando tinha 16 anos, fugiu da Alemanha nazista e veio para o Brasil. Aos 23 anos, trabalhava como datilógrafo em uma empresa de importação e exportação de minerais. Numa viagem para Minas Gerais, ele conheceu as pedras brasileiras e, fascinado, as trouxe para a então capital e vendeu para os estrangeiros. Dali em diante, todos passaram a conhecer as água-marinhas, turmalinas, ametistas e citrinos. Em seguida, em 1945, o jovem empreendedor abriu a H.STERN num sobrado na Rua Gonçalves Dias, em frente à tradicional Confeitaria Colombo. Inicialmente vendia apenas pedras. Insatisfeito com o padrão de qualidade de lapidação e ourivesaria, Hans chamou artesãos europeus para trabalhar na sua empresa. Preocupado com a qualidade, criou, ainda em 1949, um Certificado de Garantia Internacional para atestar o valor de suas jóias e que autorizava a troca do produto durante um ano, o que possibilitava a quem não se afeiçoasse ao presente recebido a possibilidade de trocar por outro. Pouco depois, ainda neste mesmo ano, a primeira loja foi erguida no porto carioca. Localizada onde atracavam os navios vindo da Europa e dos Estados Unidos cheio de turistas foi estratégico. A jogada de marketing naquele tempo era mostrar aos turistas como as jóias eram produzidas.
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Logo depois inaugurou outra loja dentro do hotel Quitandinha em Petrópolis. Nos anos 50, a H.STERN lançou uma série de iniciativas pioneiras para atrair clientes estrangeiros que visitavam o Rio de Janeiro. Montou uma visita guiada pelas oficinas de ourivesaria de forma que os visitantes pudessem acompanhar todos os passos do delicado trabalho que envolve a produção de uma jóia. Em 1958, foi a primeira joalheria da América Latina a montar um laboratório gemológico para analisar pedras preciosas e metais nobres, e pesquisar novas matérias-primas. Por ali passam até hoje todas as pedras preciosas usadas pela empresa. Na década de 60, o design H.STERN já era referência no mundo. Reis e rainhas, artistas e um sem-número de celebridades visitaram a matriz da H.Stern, no Rio de Janeiro. Do pequeno escritório de exportação, Hans passou à produção de jóias e lapidação de pedras. Em 1964, quando se preparava para ir à Europa expandir a empresa, a renomada revista Time publicou uma matéria em que ele aparecia como o rei das gemas de cor. Depois da revista Time, vieram muitas outras publicações: Financial Times, New York Times, The Wall Street Journal, Reader’s Digest, Elle, Marie Claire, Vogue, Harper’s Bazaar e W, In Style. O reconhecimento da mídia veio na proporção em que a H.STERN crescia.
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Um dos passos mais importantes da empresa foi a inauguração, em 1983, de sua sede mundial, em Ipanema, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro prédio no mundo construído para abrigar todos os setores do processo de fabricação de uma jóia: oficinas de ourivesaria e lapidação, escritórios, loja, etc. Na ocasião, a atriz Brooke Shields foi convidada para a inauguração e participou de um desfile beneficente. Nada, porém, deu tanto prestígio à joalheria quanto o lançamento da coleção Catherine Deneuve, a inesquecível musa do filme A Bela da Tarde, nos anos 80. Jóias com a personalidade da atriz e assinatura na forma de letras CD espalharam-se pelos pulsos e pescoços de clientes no mundo. Foi a primeira joalheria brasileira a lançar jóias inspiradas em grandes artistas. Nas mãos do filho de Hans, Roberto Stern, a empresa passou por uma reestruturação interna a década de 90, profissionalizando processos. O produto começou a acompanhar de perto as tendências de comportamento de moda e consumo e foram criadas várias jóias inspiradas em personalidades. Surgiram coleções como a da empresária de moda Costanza Pascolato (1997), do músico Carlinhos Brown (1999) e da dupla de designers de móveis Fernando e Humberto Campana (2001). Entre as pedras, a H.STERN criou lapidações de formato orgânico em pedras como o cristal e o citrino. Foi preciso reeducar os lapidários, acostumados a buscar a simetria na lapidação, para que fizessem cortes assimétricos, tal qual uma pedra bruta.
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O auge do design de pedras acontece em 2004, quando, após três anos de intensas pesquisas e desenvolvimento, a H.STERN lançou o diamante Stern Star, de lapidação exclusiva, com formas orgânicas. Nos últimos anos a empresa também expandiu o negócio para além do ramo de jóias, com a abertura de um spa, um restaurante e uma loja de artigos de decoração. Ao longo de 60 anos, a H.STERN se consolidou como uma joalheria de enorme prestígio. Hoje, a marca é sinônimo de beleza e bom gosto no Rio, em São Paulo, Nova York, Paris, Frankfurt, Tel Aviv e em outras importantes cidades ao redor do mundo.
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A linha do tempo
1949
Inauguração de sua primeira loja internacional na cidade de Montevidéu no Uruguai.
1960
Expansão para os Estados Unidos com a abertura de sua primeira loja em Nova York.
1985
Lançamento da primeira coleção de relógios, chamada Safira, que está até hoje entre os best sellers da joalheria e são feitos artesanalmente. Investindo pesado em desenvolvimento, a empresa lançou, entre outras, as coleções Form (1998) e Sfera (2002).
1995
Lançamento da Coleção Mundial, por ocasião do aniversário de 50 anos da marca, com um conceito simples e elegante.
1997
Reabertura da loja da Quinta Avenida, em Nova York, com novo conceito arquitetônico, que passou a ser o padrão mundial das lojas da empresa.
2000
Lançamento da coleção Orbis Descriptio, em comemoração aos 500 anos de descobrimento do Brasil. As jóias foram inspiradas no trabalho da artista plástica carioca Anna Bella Geiger e resultaram em pequenos pingentes com o mapa do Brasil; anéis cravejados de brilhantes que lembram o leito de um rio e pulseiras de ouro texturizado, inspiradas nas ondulações do relevo .
2003
Lançamento da coleção de relógios Les Mecaniques, toda em ouro, com mecanismos feitos à mão, peça por peça.
2004
Lançamento da coleção Diane Von Furstenberg, inspirada na vida e na carreira da estilista que vive em Nova York
2005
Abertura de novas lojas âncoras (flagship stores) em Hamburgo, na Alemanha, Cannes, na França, Monterrey e Cidade do México.
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O design
O design diferenciado da H.STERN foi fundamental para o reconhecimento da marca e seus produtos. Para isso, uma equipe de especialistas vindos do exterior ensinou os primeiros passos aos ourives e lapidários da empresa. Afinal, Hans sempre prezou muito pela manufatura. Uma pedra tem exigência de regularidade, simetria, proporções, dimensões, entre outros. Então, ele trouxe lapidadores do exterior e formou uma escola aqui. Hoje em dia, a lapidação da H.STERN é uma das melhores do mundo. São 600 ourives que trabalham entre as oficinas do Rio de Janeiro e São Paulo. Não existe joalheria no mundo com isso. Na década de 1990, o foco passa a ser ainda mais no design e a imagem e comunicação da marca são unificadas. Nesta época, opta-se também por ampliar o portifólio de produtos, inicialmente com o lançamento de uma coleção mundial com 16 tipos diferentes de jóias. Cada linha contava com produtos que tinha em torno de 10 a 15 peças. Passou a ter as mesmas peças espalhadas por todas as filiais. Houve também uma padronização da arquitetura das lojas. Você olhava pela vitrine e já sabia que ali era H.STERN.
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Os vendedores receberam o mesmo treinamento e os mesmos códigos de vestimenta. Para a equipe de vendas, houve treinamentos específicos. Há uma universidade para os vendedores e um candidato passa de oito meses a um ano estudando. Eles fazem provas e tem que ter média de oito e meio, além de contarem com supervisão nos primeiros meses de venda. No quesito produto, a fabricação de peça pode levar até dois anos para ser finalizada e envolve até 1.500 funcionários. A idéia sai em conjunto. O departamento de marketing, de produto, de embalagem, de comunicação, de venda e de treinamento, todos faz parte do processo para vender este novo produto. Desde sua fundação a H.STERN recebeu 23 prêmios pelo talento de seus designers e artesões.
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O marketing
Com mais de seis décadas de existência a marca é cravejada das melhores estratégias de marketing. Outra estratégia importante é a da comunicação. A joalheria foi a primeira a realizar desfiles no Brasil ainda em 1959. Hoje, eles fazem 300 desfiles intimistas por ano. A publicidade inicialmente foi vista nos catálogos e em ações de marketing direto. Mas o grande diferencial vem das lojas. A marca sempre usou o ponto de venda como forma de comunicar a marca. Desde o inicio, organiza visitas guiadas que mostram todo o processo de fabricação de uma peça. Na sede da empresa (um prédio de 17 andares com 14 mil metros quadrados), em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, há ainda um museu com mais de mil pedras lapidadas e minerais da coleção de Hans Stern. Fazer uma boa relação pública também é parte importante desta estratégia. Regulamente a empresa recebe jornalistas de toda a parte do mundo e anualmente os leva para Minas Gerais, para dentro de uma mina. Com isso, celebridades mundiais são flagradas com as jóias da grife em festas como o Oscar com em 2001, quando a atriz Catherina Zeta Jones usou um colar em água-marinha e diamantes na premiação. Um estudo encomendado pela própria empresa mostrou que se a grife tivesse que pagar pela publicidade gerada, a conta seria de US$ 10 milhões. Detalhe: o brinco (emprestado) valia US$ 160 mil. O mesmo aconteceu com Angelina Jolie ao usar um exemplar de US$ 10 milhões na premiação do Oscar de 2004.
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Tanta exposição fez a H.STERN entrar no Guide de Luxe, o famoso guia das principais empresas de luxo do mundo. Outro objetivo da H. STERN é a fidelização do cliente. Isto é feito tanto de forma corporativa, enviando cartões de aniversário, de Natal, dando facilidades, quanto no atendimento direto na loja, com o vendedor. Hoje em dia a marca está presente em editoriais de moda das mais conceituadas revistas internacionais e enfeita celebridades do mundo todo. Nada mais natural para uma joalheria que tem nome de estrela (Stern, em alemão).
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A evolução visual
Desde sua fundação até os dias de hoje, a H.STERN cresceu, se renovou e seu logotipo acompanhou esta evolução através dos anos. O atual logotipo foi desenvolvido em 2002 pelo renomado designer inglês Neville Brody agregando a imagem de modernidade, agilidade e dinâmica. O logotipo de personalidade forte é simples, mas com um S arrojado, que simboliza também a silhueta feminina, um tributo à nova posição e conquistas da mulher na sociedade atual.
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Dados corporativos
● Origem: Brasil
● Fundação: 1945
● Fundador: Hans Stern
● Sede mundial: Rio de Janeiro, Brasil
● Proprietário da marca: H.STERN
● Capital aberto: Não
● Presidente: Roberto Stern
● Diretor criativo: Roberto Stern
● Faturamento: US$ 400 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 160
● Presença global: + 12 países
● Funcionários: 3.500
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Jóias e relógios
● Ícones: O design de suas jóias
● Slogan: Jóias H.Stern marcam você.
● Website:
www.hstern.com.br
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A marca no mundo
A rede de joalherias H.STERN, a mais importante do Brasil e uma das cinco de maior prestígio e tamanho no mundo, tem 3.500 funcionários e 160 lojas próprias, das quais a metade está no exterior espalhada por 12 países como Estados Unidos, França, Alemanha, México, Portugal, Rússia e Israel. A marca está presente em 21 países, contando com 115 representantes, e fabricando mais de 20 mil peças por mês. Hoje, encontra-se o logotipo da H.STERN até mesmo em países como Emirados Árabes e Cazaquistão.
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Você sabia?
Hans Stern

Hans Stern morreu em 26 de outubro de 2007 aos 85 anos de causas naturais, deixando esposa e quatro filhos, que assumiram a condução da empresa já nos anos 90.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).