Coleção de joias de Liz Taylor era tão vibrante quanto seus 'olhos violeta'
Acervo da atriz incluía diamantes e pérolas de rainhas arrematados em leilões.
Ex-marido dizia que 'a única palavra em italiano que Liz conhece é Bulgari'.
Elizabeth Taylor: joias ajudavam a realçar os olhos
inigualáveis da musa. (Foto: AFP)
inigualáveis da musa. (Foto: AFP)
Marylin Monroe disse certa vez que “os diamantes são os melhores amigos de uma garota”. E quem mais aprofundou essa amizade foi Elizabeth Taylor - que morreu nesta quarta-feira (23), aos 79 anos.
Tão vibrante quanto o olhar violeta era a sua coleção de joias, que só fez aumentar ao longo de oito casamentos. Só de Richard Burton (1925-1984) – o grande amor com quem se casou duas vezes – Taylor ganhou duas de suas mais cobiçadas peças: o "diamante Krupp" e a pérola “La Peregrina”.
O primeiro, um anel de 33 quilates, pertencia a Vera Krupp, descendente de uma célebre família de industriais alemães do século 19. Já a pérola em formato de pêra foi um presente do príncipe espanhol Filipe II à futura rainha inglesa Maria Tudor no século 16. Ambas foram adquiridas por Burton em leilões.
Outra joia famosa da atriz foi o diamante em formato de coração descoberto no século 16, que pertenceu a uma das esposas do imperador indiano Shah-Jahan. Mais um presente de Burton à diva.
Elizabeth Taylor justificava sua paixão pelas joias com a frase 'grandes garotas precisam de grandes diamantes'. (Foto: AP/Reuters)
O astro sabia da paixão de Taylor pelo brilho das joias e certa vez brincou com o fato. “A única palavra em italiano que Liz conhece é Bulgari”, ironizou Burton, se referindo à famosa joalheria italiana. A grife, inclusive, dedicou uma ala especial com fotos da atriz na exposição comemorativa dos 125 anos da marca, no Grand Palais de Paris, em dezembro passado.
Em livro de memórias, atriz relacionou joias a fases
importantes de sua vida. (Foto: Reprodução)
importantes de sua vida. (Foto: Reprodução)
Taylor justificava seu apreço dizendo que “grandes garotas precisam de grandes diamantes”. E em relação às peças históricas arrematadas em leilões, se auto-intitulava “guardiã”.
“Sei que após minha morte minhas joias poderão ir a leilão, como aconteceu com a coleção da duquesa de Windsor. Talvez se espalhem pelos quatro cantos do mundo. Espero que quem as compre ame e cuide de cada peça como eu fiz. A verdade é que as joias têm donos provisórios, somos apenas seus guardiões.”
Em 2002, a atriz revelou parte de seu acervo – que incluia peças das marcas Cartier, Chopard e Tiffany – no livro “My love affair with jewelry” (meu caso de amor com as joias).
O lançamento da publicação – na qual Taylor escreveu suas memórias a partir de anéis, colares, brincos e broches – foi acompanhado de uma exposição de 30 peças de sua coleção.
Pérolas diamantes e até uma coroa de brilhantes faziam parte do acervo de Liz Taylor. (Foto: AP/Reuters/AFP)
Na abertura da mostra, a atriz leiloou um de seus anéis de noivado no valor de US$ 80 mil. A quantia foi doada para pesquisas para a cura do HIV.
Essa paixão pelas joias, segundo a diva, não nasceu aos olhos de Hollywood. Nasceu com Taylor. “Mamãe dizia que demorei oito dias para abrir os olhos após meu nascimento. E a primeira imagem que vi foi a de seu anel de noivado”.
Em todas as fases de sua vida os fãs nunca a viram aparecer sem uma joia imponente. (Foto: Reuters/AFP)
Postagem excelente!
ResponderExcluirObrigado.