Seu caminho para os chimpanzés começou em 1935, na casa de
sua família, no centro de Londres, quando o pai a presenteou com o macaco de
pelúcia "Jubilee". Jane tinha apenas um aninho.
Animais tornaram-se seus companheiros desde a infância. Ela
leva minhocas para a cama, e tenta criar uma colônia de lesmas de água doce em
seu quarto. Quem mais a ensina é seu cão de estimação; ele mostra à garotinha
que os animais "têm sentimentos e personalidade", como lembra hoje a
britânica.
Sua mãe Vanne incentiva a curiosidade da filha. Aos quatro
anos de idade, a pequena Jane leva um grupo de adultos a organizar uma operação
de busca. Ela se escondeu por horas no galinheiro da casa de uns parentes. Seu
objetivo com a travessura: descobrir como a galinha bota um ovo. A mãe ouve
atentamente o primeiro relato de pesquisa de sua filha.
Um ano depois eclode a Segunda Guerra Mundial. Os Goodalls
se refugiam na Quinta das Bétulas, a casa da avó de Jane, situada em
Bournemouth, no litoral sul. A menina se enterra nos livros da biblioteca.
Quando encontra o texto em que Dr. Dolittle fala com os animais e viaja para a
África, Jane encontra o exemplo a seguir.
O jardim da quinta e as encostas de areia das falésias,
cheios de tojo-comum e azáleas vermelhas, tornam-se o seu território: aqui ela
espreita doninhas caçando e o cortejo barulhento de um ouriço macho.
Mas a sua juventude também tem reveses: bombas aéreas que
caem bem próximas, noites no abrigo antiaéreo, o divórcio dos pais - e a
pobreza, quando a comida teve que ser racionada.
Para a faculdade, falta dinheiro. Ela faz curso de
secretariado; quando, em 1956, uma amiga a convida a ir para o Quênia, ela
trabalha de garçonete para conseguir juntar o dinheiro da passagem. Em 1957, a
jovem de 23 anos embarca para a África. Em território queniano ela dará início
à sua carreira, como secretária do antropólogo inglês Louis Leakey. Ele a envia
à Tanzânia, onde, por seus méritos pessoais, ela alcança reputação científica.
O Mundo veio a conhecê-la por seu trabalho em primatologia
comportamental, focado nos chimpanzés de Gombe, uma pequena reserva florestal (graças
a seus esforços, é agora um parque nacional), na margem oriental do Lago
Tanganica, na Tanzânia.
Iniciou seus estudos de chimpanzés lá em julho de 1960 e
continuou até 1986. Então ela toma consciência das ameaças que pesam sobre
chimpanzés selvagens e dos sofrimentos de chimpanzés mantidos em cativeiro para
pesquisa médica.
À partir de então, ela deixou as satisfações do campo da
biologia e tornou-se uma ativista. Por quase três décadas, ela passou a maior
parte de seu tempo na estrada dando palestras para conscientizar crianças em
idade escolar, testemunhando em público, usando sua persuasão suave, mas forte
com funcionários do governo, líderes mundiais, outros cientistas, e qualquer
outra pessoa que ela poderia encontrar sobre a necessidade de se proteger o
meio ambiente.
Muito de seu esforço é canalizado através do Instituto Jane
Goodall e seus programas, como o Roots & Shoots (envolvendo os jovens,
especialmente nos esforços para mitigar o impacto humano sobre o mundo natural)
e TACARE (promoção do desenvolvimento relacionadas com a conservação em aldeias
vizinhas e Gombe outro local). Ela também continua a escrever seu novo livro é
Sementes de Esperança:. Sabedoria e maravilha do mundo das plantas.
Ainda não entendeu quem ela é?.Então assista este vídeo! Prepare o lenço!!
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